terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Soneto da Urgência


Eu preciso escrever
O que me vem à cabeça
Seguir o meu pensamento
Antes que se esvaneça

Seguir a imaginação
A inspiração do momento
Correr atrás da essência
Que foge ao sopro do vento

Tenho urgência de expor
Minhas frases, minha rima
O meu canto estropiado

Minhas idéias, meu amor
Antes de ouvir o chamado
Do meu Senhor lá de cima

Um comentário:

Edson Bueno de Camargo disse...

Isto me lembrou a poeta Adélia Prado, quando fala da precariedade que é o viver neste planeta.

Tudo é urgente.