terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Soneto da Morte


Quem sabe um dia a morte intransigente
sem pena, corta os fios da minha vida
me levará para longe, de vencida
assim tão breve, a alma impenitente

Rompe os fios que me ligam à essa terra
e abrindo uma passagem, me levando
sem ver a hora, nem como e nem quando
a algum lugar que apavora, que me aterra

Do núcleo familiar fazer-me ausente
sem sonhos, sem glórias e sem brilhos
deixar atrás a falta permanente

No coração saudoso de meus filhos
e voar para uma estrela luzente
de repente, não mais que de repente.

Um comentário:

DIDUIZA disse...

mãezinha querida, só você para tirar lágrimas dos meus olhos.
te amo para sempre.
até mais minha querida.
saudades .........
sua filha que te ama.
Silvia Dora.